terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Geração Homo Zappiens

Achei muito interessante o artigo “A Geração Homo Zappiens” escrito por Ben Vrakking ( hz@vrakking.net) e Wim Veen que fala da nova geração de seres humanos que crescem em meio às novas tecnologias. Eles aceitam a tecnologia, sem medo, e assim têm mais facilidade para criar estratégias ao utilizá-las.
Esse tema foi bastante abordado pela Profª Drª. Maria Elizabeth Bianconcini no Evento “Educação em diálogos” (Tema: Novas Tecnologias em Diálogos), promovido pela SAEN/SEDUC-PA.
Aproveito para registrar alguns trechos do artigo mencionado.
“Gostaríamos de lhe apresentar o Homo Zappiens, uma geração de seres humanos, que cresceram em meio às tecnologias digitais e que não sabem que as vidas física e digital estão interligadas. Para eles, físico e digital não são realmente diferentes. As crianças não vêem motivo parta tratar os amigos de maneira diferente quando conversam com eles pelo computador ou quando conversam com eles cara a cara. Elas chamam de amigos algumas pessoas do outro lado do mundo, pois se divertem com eles jogando on-line, assim como têm amigos com quem jogam futebol fora de casa
Eis algo que os Homo Zappiens aprenderam em idade muito precoce: mudar e selecionar informações que julgam interessantes ou úteis. Eles “zapeiam” entre as diversas fontes de informação, exatamente como ficam mudando de canal no aparelho de televisão. Na verdade é possível vê-los “zapeando” enquanto assisten a um filme ou a um programa de televisão. Você pode achar isso estranho, mas, se perguntássemos depois a que assistiram, eles provavelmente conseguiriam fazer um bom resumo, tanto do filme quanto do programa de televisão: eles zapeavam para evitar as partes desinteressantes.
A medida que descobrimos os benefícios da tecnologia que criamos, nós, como sociedadse, também estamos aprendendo novas estratégias para utilizar essa tecnologia. Os Homo Zappiens estão mostrando-nos o caminho para que se mesclem a vida física e a vida digital. Temos agora o desafio de encontrar um modo de fazer com que o Homo Zapiens se mescle com nossa sociedade de Homo Sapiens.”

Espero que gostem. Vale a pena ler o texto na íntegra; ele se encontra na Revista Pátio Fev/Abr 2008, pág 60.